Enquanto um professor meu falava sobre o movimento constante de refletir e questionar, disse que dentro da Psicologia isso é muito importante, mas se não houver uma base ou sugestões de solução, nos tornamos meros "homens-bombas" destruindo sem acrescentar em nada. E de que me lembrei? Da onda de "sou cristão e penso, por isso sou polêmico".
Questionar sem propor solução adianta em quê?
Sim, concordo que a comunidade cristã não passa pelo seu melhor momento, há muitas coisas que precisam ser mudadas. Mas vamos olhar um pouco para a Bíblia: todas as vezes que Deus levou pessoas a detectarem erros não foi para entrarem na internet e postarem textos falando mal de igrejas ou pessoas.
Já imaginou a Timeline de Moisés falando da teologia errada do Faraó? O Blog de Davi em meio a um povo que tinha perdido a arca? Paulo após a discussão calorosa com Pedro postar uma indireta no Twitter? Eles gastavam o tempo orando e buscando em Deus a solução para os problemas que cercavam o povo de Deus e a sociedade!
Aí você pensa no texto de Atos 17.11 que elogia o povo de Bereia que questionava e pesquisava tudo que Paulo dizia, e te digo que estavam absolutamente corretos! Mas onde eles encontravam as bases? Nas rodas de amigos que entendiam seus questionamentos e começavam fervorosas críticas a líder A ou B? Não, eles consultavam a Bíblia, aquela mesma que diz: "portanto, deixemos de julgar uns aos outros"; e também "por isso, esforcemo-nos em promover tudo quanto conduz à paz e à edificação mútua" - Romanos 14:13a, 19.
Viu um problema? Coopere com o plano de Deus para solucionar. Se "todo mundo" faz errado, inicie o movimento "contra a maré". Permita-se ser um agente de paz que flui amor, um servo de todos que transmite misericórdia.
Ame tanto o dependente químico quanto o seu líder; ame tanto a criança abandonada quanto o cara que diverge da sua posição teológica.
Que se levantem os "João Batistas" que são firmes e não negociam seus valores tanto quanto propõe a mudança e botam a mão na massa para que ela aconteça!
